Direitos das Crianças

A Declaração dos Direitos da Criança surgiu como resposta à necessidade de proteger as crianças de abusos, negligência, pobreza e das consequências das guerras, reconhecendo que as crianças têm direitos próprios que devem ser respeitados por todos os países.
🏁 Origens históricas
1. Pós-Primeira Guerra Mundial
Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), muitas crianças ficaram órfãs, deslocadas ou em situação de extrema pobreza.
A situação gerou uma preocupação internacional com o bem-estar das crianças.
2. 1924 – Declaração de Genebra
Foi a primeira versão de uma declaração dos direitos da criança, aprovada pela Sociedade das Nações (antecessora da ONU).
Foi redigida por Eglantyne Jebb, fundadora da organização Save the Children
1959 – Declaração dos Direitos da Criança (ONU)
Aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 20 de novembro de 1959.

Esta declaração afirmava que as crianças têm direito a: (clica nas cartas)
Esta declaração afirmava que as crianças têm direito a: (clica nas cartas)
1989 – Convenção sobre os Direitos da Criança
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A Declaração de 1959 não era juridicamente vinculativa.
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Por isso, em 1989, a ONU adotou a Convenção sobre os Direitos da Criança, que transformou esses princípios em obrigações legais para os países que a ratificaram.
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É o tratado internacional de direitos humanos mais amplamente ratificado do mundo.

20 de novembro – Dia Universal dos Diretos da Criança
Celebra-se neste dia para assinalar a adoção da Declaração (1959) e da Convenção (1989).
o dia 1 de junho - tradição iniciada durante o Congresso Mundial para o Bem-Estar da Criança em 1925. Esta data foi escolhida com base nesse congresso, antes mesmo da Declaração de 1959, e manteve-se como uma celebração nacional mais lúdica e simbólica da infância, muitas vezes com atividades recreativas nas escolas e espaços públicos.